Ações no STF, investigações na Polícia Federal e CPI do MEC miram esquema de “corrupção de uma quadrilha que se apossou do MEC”.
São Paulo – A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que se manifeste sobre possível abertura de investigação contra Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro pastor Milton Ribeiro, por suspeitas de corrupção no Ministério da Educação (MEC). Cármen afirma que uma posição deve ser adotada diante da “gravidade do quadro narrado”. A ação decorre de notícia-crime apresentada pelo deputado federal Israel Batista (PSB-DF) na última sexta-feira (24). “Considerando os termos do relato apresentado e a gravidade do quadro narrado, manifeste-se a Procuradoria-Geral da República”, escreveu a ministra.
Na ação, o parlamentar aponta a suspeita de que Bolsonaro teria informado antecipadamente, ao aliado Milton Ribeiro, sobre iminente busca e apreensão, pela Polícia Federal, na residência do ex-chefe do MEC. Em conversa telefônica com a filha, interceptada pela PF, Ribeiro disse que “o presidente” ligou e estava “com um pressentimento”, acrescentando que “ele acha que vão fazer uma busca e apreensão”.
De outro lado, bancada do PT do Senado apresentou, nesta terça-feira (28), notícia-crime contra Bolsonaro. O alvo é a alegada interferência do chefe do governo na Operação Acesso Pago da PF, que levou à prisão – ainda que por apenas 24 horas – do ex-ministro da Educação e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Fonte: Rede Brasil Atual