Sua oferta de aquisição de US$ 54,20 por ação ocorre apenas algumas semanas depois que ele se tornou o maior acionista da empresa.
Elon Musk lançou uma oferta pública de aquisição do Twitter, oferecendo-se para comprá-lo por US$ 54,20 por ação, apenas algumas semanas depois de se tornar o maior acionista da empresa de mídia social.
Musk disse que esta foi a “melhor e final oferta”, representando um prêmio de 54 por cento em relação ao dia anterior a ele começar a investir na empresa no final de janeiro, de acordo com um documento da Comissão de Valores Mobiliários. Avaliaria a empresa em cerca de US$ 43 bilhões.
No documento, Musk disse “não tenho confiança na administração” e que não poderia fazer as mudanças que queria no mercado público.
Se a oferta não for aceita, disse Musk, ele “precisaria reconsiderar minha posição como acionista”, de acordo com uma carta enviada a Bret Taylor, presidente do Twitter, em 13 de abril e anexada ao processo. “O Twitter tem um potencial extraordinário. Eu vou desbloqueá-lo.”
O Morgan Stanley é o consultor financeiro de Musk para a oferta, de acordo com o documento.
Em 4 de abril, um documento regulatório revelou que Musk, o bilionário executivo-chefe da Tesla e da SpaceX e o homem mais rico do mundo, havia comprado uma participação de 9,2 por cento no Twitter. No dia seguinte, o Twitter anunciou que Musk se juntaria ao conselho, mas no final da semana ele rejeitou a oferta.
“Investi no Twitter porque acredito em seu potencial de ser a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo, e acredito que a liberdade de expressão é um imperativo social para uma democracia em funcionamento”, disse Musk na carta a Taylor enviada em 13 de abril.
“No entanto, desde que fiz meu investimento, agora percebo que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual”, escreveu ele. “O Twitter precisa ser transformado em uma empresa privada.”
The New York Times— Eshe Nelson