Taxa SELIC e Eleições 2026!!

Pois é, mais uma vez o governo Lula está refém, e na dependência, de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central do Brasil. Por que? Bem, ao que tudo indica é porque a equipe que compõe o COPOM – Comitê de Política Monetária insiste em manter a taxa de juros nas alturas cumprindo, rigorosamente, a orientação do economista Roberto Campos Neto, ex presidente do banco, indicado por Bolsonaro – PL. Quais justificativas Galípolo apresenta para manter o país com taxa de juros tão altas? Vejamos: “controle da inflação (com redução de consumo), paralização (shutdown) do governo de Donald Trump (EUA), incertezas com a taxação de Trump contra outros países, meta de inflação entre 3,5 e 4,0%, e também a isenção do imposto de renda que o presidente Lula deu para população que ganha até R$5 Mil Reais. É importante avaliar qual real papel do Banco Central e, consequentemente o COPOM no controle do sistema financeiro e, a meu ver, deveria rever sua forma de atuação pois desta maneira “dá a entender que pretendem definir como o presidente Lula deve administrar o Brasil. Menos Galípolo, menos. Assim com a manutenção da taxa Selic por longo período o Brasil registra períodos de incertezas para investimentos no Brasil, pois a classe social que mais utiliza financiamentos para consumo ou investimento fica com “pé no freio” e contribui para recuo da produção. Alguns economistas (eu me incluo) e empresários acreditavam que a política monetária adotada por Galípolo poderia estar mais alinhada com o controle da política monetária e financeira em relação as instituições financeiras do Brasil (bancos e finthecs). Este colunista, e economista, discorda parcialmente desta ata do COPOM pois ela confronta com a condução dos destinos do país, pois o controle inflacionário, a política fiscal, o controle das despesas governamentais, bem como a política cambial tem relação direta com as ações do poder executivo em consonância com o congresso nacional e os poderes executivos estaduais e municipais. Já surgem narrativas de que o presidente do Banco Central Gabriel Galípolo, indicado do presidente Luís Inácio Lula da Silva – PT poderá iniciar a queda da taxa Selic a partir de março/2026 o que poderá ser mal entendida em virtude das eleições presidenciais. Espera-se que continuemos a ter um Banco Central do Brasil, preocupado com “nosso país” e não com governo de Donald Trump!! Torcer e Rezar!!

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário

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