O Brasil e o mundo estão estarrecidos com o número de mortes ocorridas no Rio de Janeiro – RJ no último dia 28/10 (terça feira) no chamado “Complexo do Alemão” (um conjunto de favelas na região norte da cidade). O confronto das polícias civil e militar contra pessoas pertencentes à facção criminosa “cv – comando vermelho” e envolvidas com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e mais outros 23 estados, bem como o Distrito Federal – DF objetivou, segundo nota oficial, o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra integrantes e líderes da facção criminosa. Segundo dados apurados até meados do último dia 29/10 já se contabilizava, “oficialmente”, 119 mortes, incluindo 04 policiais. É importante que os meios de comunicação e todas as mídias sociais, e a população façam uma reflexão de que “não é possível tratar este fato horrível como mais um número da estatística”. A história democrática do Brasil e a preservação da vida deve ser tratada dentro de todos os limites legais pois, por trás de cada morte, sempre existe uma família que sente a dor da perda. Um alerta deve ser feito: “os meios de comunicação passaram a travar, entre elas, uma guerra de imagens “chocantes” ao mostrarem os corpos das pessoas, bem como imagens da população carregando os corpos para serem enfileirados, no chão, na entrada do complexo de favelas do chamado “complexo do alemão”. Pergunta-se: “existe semelhança com as imagens vistas nas guerras da Ucrânia x Rússia ou Israel x Hamas? Pois é, total semelhança e isso prova que a guerra está em nosso meio e a “dita liberdade” não é realidade para milhões de pessoas no Brasil que estão expostas. As populações das periferias estão expostas às regras do “estado oficial” e do “estado paralelo”. Atenção, pois cogita-se até “uso político” uma vez que o governador Claudio Castro – PL postula vaga de senador pelo RJ com apoio do ex presidente Jair Bolsonaro – PL. Pois bem, sabe-se que a bandeira da segurança está em falas da extrema direita, da direita ou até da centro direita, inclusive são conhecidos como “bancada da bala”. É importante que possamos ter “menos política e mais segurança para população”.

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário