A Guerra Tarifária iniciada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump – Republicanos, contra diversos países, principalmente a China, tem criado pressão no mercado mundial por conta dos custos gerados, é justificada pelo governo como “protecionista” e geradora de empregos ao povo americano. Isso pode gerar resultados negativos à economia mundial. Especialistas em economia afirmam que tal processo pode beneficiar o Brasil uma vez que nos tornamos atrativos para atender à demanda dos países atingidos pelo aumento das taxas do governo Trump. O Brasil, através da orientação do presidente Luís Inácio Lula da Silva – PT tem se posicionado como “negociador” diante dos países para garantir a manutenção, e até o aumento, do comércio internacional. O Brasil tem mantido conversas avançadas com a China, seu maior parceiro comercial, objetivando ampliar sua balança comercial, bem como ampliar a maior participação da China no bloco comercial “Mercosul”. Ainda, independentemente dessa relação, as tratativas avançam no sentido da criação de modelo comercial visando a criação de “moeda alternativa” como parâmetro para negociações frente a “referência dólar”. Essa semana, o Brasil participou, na China, da reunião Celac – China (Comunidade dos Estados Latino Americanos e Caribenhos com a China) e foi um dos protagonistas na discussão sobre proximidades desses países com seu maior parceiro comercial objetivando alternativas para escoamento de suas produções. Tal reunião ocorreu em momento estratégico pois, como dito no início deste artigo, os resultados têm sido negativos para os Estados Unidos na Guerra Tarifária contra países, principalmente China. Deve-se considerar que um líder precisa estar disposto a percorrer diversos países, juntamente com comitiva de ministros de estado, bem como grupo de empresários dos maiores setores produtivos e altos valores agregados. Não é a primeira vez que o presidente Lula viaja pelo mundo levando um corpo de representantes das industrias e do agronegócio para formação de parcerias e acordos comerciais com objetivo de aumentar a balança comercial e capacidade econômica do país. Por mais que alguns setores da política acreditem no “quanto pior, melhor” eles ficam incomodados com os resultados, mas cabe a sociedade brasileira separar tais circunstâncias. A relação de “Comércio Brasil x China” deve continuar pois beneficiará sempre, o Povo Brasileiro!!

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário