Pois é, o mundo continua preocupado e discutindo sobre as ações, tidas como estratégicas, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – Republicanos. Trump tenta responder a seus eleitores na campanha de 2024 quando afirmava “trarei de volta os empregos perdidos pelo povo americano”. Como medida o presidente tem editado decretos executivos aumentando tarifas de importação e se justificativa utilizando dados, não comprovados, acerca da queda dos empregos da indústria americana e o consequente aumento do desemprego, além da afirmativa de que os países exportadores têm levado “vantagem na balança comercial” em prejuízo dos Estados Unidos. Os principais alvos iniciais das medidas foram México e Canadá, países que fazem fronteira com o país. Outros países também foram alcançados com tais medidas uma vez que a lista de produtos importados é global e diversificada. Tais medidas não surtirão efeitos imediatos pois os empregos perdidos, como alega Donald Trump, não voltarão “como passe de mágica” pois é necessário planejamento, implantação e geração de mão de obra para novas plantas industriais. Portanto, alguns setores avaliam que as medidas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos são inviáveis e demagógicas levando, talvez, ao retrocesso de determinados setores industriais. A frase “Trump está dando tiro no pé” circula pelas mídias sociais e meios de comunicação especializado em política econômica e geopolítica internacional. Tais setores entendem serem medidas negativas para o mercado industrial. Ainda, outra medida, vista como demagógica, está a deportação de imigrantes chamados de ilegais e criminosos em ações “cinematográficas” e usando imagens desses deportados com “roupas de presidiário, algemas e também acorrentados” deixando claro o desrespeito aos direitos humanos das pessoas. Assim, essa “Guerra Tarifária de Trump” só serve para afirmar que sua eleição veio como resposta à uma sociedade enfraquecida e um país também enfraquecido diante das demais nações evoluídas e com potencial econômico ou bélico capaz de contrapor ao poder econômico histórico dos Estados Unidos. Portanto, cabe às demais nações agirem no sentido de se contraporem editando, também, medidas tarifárias como resposta. Nesse caso específico o Brasil, de maneira inédita reuniu esquerda e direita, já está discutindo nova legislação para se contrapor ao presidente Donald Trump – Republicanos. É o Brasil, de fato, para o povo!!

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário