Em uma live transmitida em suas redes sociais, o ex-vereador Sargento Simões anunciou sua decisão de se manter neutro no segundo turno das eleições para a Prefeitura de Mauá. A decisão foi justificada pela divergência ideológica com o PT e pela insegurança jurídica que envolve a candidatura de Atila Jacomussi (sem partido), um dos concorrentes.
“A possibilidade de apoiar o PT é zero”, afirmou Simões durante a transmissão, destacando sua postura firme como vereador ao longo dos anos, quando fez mais de 70 denúncias ao Ministério Público contra gestões petistas. “Quem me acompanha sabe que sempre atuei na fiscalização com responsabilidade”, acrescentou.
Simões revelou que sua decisão de neutralidade também foi baseada em orientações de sua legenda em nível nacional, que recomendou prudência diante das incertezas jurídicas em torno da candidatura de Atila. “Apoiar o PT é inviável pela diferença ideológica, e apoiar o outro também é inviável pela insegurança jurídica. Não me sinto confortável em declarar apoio”, explicou.
Durante a live, ele relembrou um episódio de 2004, quando o candidato Márcio Chaves (PT) teve sua candidatura impugnada, e o município acabou sendo governado pelo então presidente da Câmara, Diniz Lopes por 11 meses. Esse exemplo, segundo Simões, reforça sua cautela diante da instabilidade jurídica da situação atual.
Ao final da transmissão, Simões declarou que, ao manter-se neutro, deixará que seus eleitores façam suas escolhas de acordo com suas próprias convicções. “Vou deixar que cada eleitor escolha segundo seu coração”, concluiu.
