Em ano eleitoral as surpresas geram desentendimentos entre grupos políticos. Fala-se do processo eleitoral nas 07 cidades da região, onde apenas 01 (Ribeirão Pires – SP) seguirá com chapa eleita na última eleição. Algumas cidades trocaram a composição para acolher partidos na ampla frente de campanha. Outros casos demonstram incapacidade de diálogo entre grupos que outrora estiveram juntos na disputa eleitoral e defesa de propostas. 05 casos chamam a atenção pois ocupantes da cadeira de vice, naturalmente, tinham pretensões de serem avalizados por seus chefes do poder executivo mas os movimentos tiveram rumos alterados. Tem-se Santo André – SP onde o atual prefeito Paulo Serra – PSDB escolheu Gilvan Junior – PSDB em detrimento de Luis Zacharias – PL seu atual vice que queria o apoio do prefeito. Tem-se São Bernardo – SP onde o candidato Marcelo Lima – Podemos desvinculou-se em 2022 para concorrer ao cargo de deputado federal, foi eleito mas logo perdeu a cadeira devido à processo de “infidelidade partidária” (quando parlamentar se desfilia do partido sem justa causa). O atual prefeito Orlando Morando – PSDB escolheu sua sobrinha, Flavia Morando – União Brasil. Também tem São Caetano do Sul – SP onde o prefeito José Aurichio Junior – PSDB apoia o candidato Tite Campanella – PL em detrimento de seu vice prefeito Roberto Luiz Vidoski – PSDB. Como se vê, a harmonia entre prefeito e vice prefeito deve ser perfeita durante todo mandato pois sempre poderá ocorrer discordâncias que causará distanciamento. Em 03 cidades  imperou consenso na escolha de vice prefeito pois os grupos entenderam e apoiaram as estratégias. Fala-se de Mauá – SP, Diadema – SP e Rio Grande da Serra – SP. Nas 02 primeiras, lideradas pelo PT, houve uma aproximação com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD. No terceiro caso, a atual prefeita Penha Fumagalli – PSD assumiu como prefeita devido cassação do antigo prefeito. Seu vice será o professor Alexandre Campos – Republicanos como resultado de uma grande articulação para formação de ampla frente partidária. Portanto, harmonia entre prefeito e vice prefeito deve prevalecer para o bem da cidade e objetivos políticos. Vice Tem Vez e Voto!!

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário