“Bioeconomia e biodiversidade” é o tema das atividades do museu SESI Lab em 2024

Enquanto o mundo sente os efeitos das mudanças climáticas e se preocupa com
isso, o assunto vira o tema do ano no SESI Lab – museu localizado ao
lado da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília (DF), que conecta arte,
ciência e tecnologia. Bioeconomia e biodiversidade serão questões
centrais em 2024 no espaço onde a prática e a interatividade geram
conhecimento e reflexão.



A temática da “Bioeconomia e Biodiversidade” vai fazer parte da
programação multidisciplinar do museu este ano. Foi escolhida com base
em pesquisas, dentre elas uma que foi realizada pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) que apresenta que enquanto 91% dos
brasileiros estão preocupados com as mudanças climáticas nos últimos
anos, 61% veem o Brasil como protagonista na transição para a economia
verde.



A superintendente de Cultura do SESI, Cláudia Ramalho, explica a
importância do assunto na formação das novas gerações. “O caminho para
as transformações transita ao fomento à educação e à missão de resgatar
as pessoas no encantamento pela ciência como uma ferramenta catalisadora
de conhecimento. E é com esse propósito — de contribuir para a
construção de novos futuros — que o museu apresenta o tema central:
bioeconomia e biodiversidade.”



Programação SESI Lab 2024



A Programação Educativa e Cultural do museu foi pautada na
possibilidade de um futuro mais sustentável. Por isso, estão previstas
atividades com foco na cultura maker e aplicação de novas tecnologias
digitais. Oficinas interativas e literárias — que estimulem a construção
de pensamento crítico — também fazem parte da programação. 



Tudo pensado numa abordagem de educação criativa, inovadora e
acessível a diferentes públicos, que vão além do museu de Brasília e
inclui ações itinerantes em várias partes do Brasil. 



Cultura e sustentabilidade



Dois conceitos que parecem não ter relação, mas que, nos últimos
anos, vêm ganhando visibilidade e discussões entre acadêmicos e
especialistas. Sustentabilidade cultural então, se tornou um conceito.
Cláudia Ramalho explica, na prática, o que as pessoas são capazes de
experimentar por meio desse tema.



“É interessante a gente perceber o território como uma entidade de
propiciar uma forma de vida sustentável. Baseadas em escolhas éticas, no
consumo de produtos e serviços, a relação com o ambiente e as outras
pessoas e favorecendo a relação biocultural.” 
 


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