Falar sobre política pública para a saúde da mulher é discutir um tema crucial e urgente. Como podemos aceitar que uma mulher espere meses por uma consulta com um mastologista, mesmo após exames de sangue indicarem alterações preocupantes? Infelizmente, essa demora resulta em muitas vidas perdidas, pois o atendimento especializado muitas vezes só está disponível em outros municípios.
A expressão “política pública” soa grandiosa, mas a realidade é bem diferente. Quem já precisou urgentemente de atendimento médico e teve que buscar ajuda fora de sua cidade sabe bem o que isso significa. Gostaria de compartilhar a história da minha irmã caçula para ilustrar essa situação.
Minha irmã começou a se sentir mal e, no pronto atendimento, foi diagnosticada com dengue. Foi enviada para casa, mas sua condição só piorou. Quando finalmente foi internada no hospital, suas plaquetas estavam extremamente baixas, e o diagnóstico foi dengue hemorrágica. Recebeu alta ainda vomitando sangue e com uma guia para consultar um hematologista. A partir daí, começou uma corrida contra o tempo para encontrar atendimento especializado.
Como mãe, sei da dor e do desespero de não poder ajudar um filho além de chorar e clamar a Deus. Por isso, quero convidar todas as mulheres e mães que entendem essa dor a se juntarem a mim. Vamos formar um grupo de mulheres guerreiras e lutar para mudar o quadro da saúde da mulher em nossa cidade.
Siga-me nas redes sociais e junte-se a esta causa. Juntas, podemos fazer a diferença.
Professora Lau
