Suspeitos são irmãos, um deles fuzileiro naval, que teriam mandado mensagens anônimas ao STF com “graves ameaças” a familiares do ministro Moraes, incluindo o uso de bombas
A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (31) dois homens suspeitos de ameaçar a família do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além disso, os policiais também cumpriram cinco mandados de busca e apreensão contra os suspeitos. O próprio STF expediu os mandados, após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em nota, a PF afirmou que as prisões tiveram o objetivo de “complementar as evidências em torno de violentas ameaças” sofridas por familiares de Moraes. Os crimes que estão sendo apurados são: ameaça e perseguição (stalking).
As investigações começaram no mês passado, depois que e-mails anônimos começaram a chegar ao Supremo. Nas mensagens, os suspeitos afirmavam que usariam bombas em um suposto ataque e disseram saber o itinerário da filha de Moraes. A segurança do STF foi acionada e ajudou a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF a fazer os levantamentos.
Um dos suspeitos é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira. Assim, a cúpula da Marinha recebeu aviso antecipadamente e enviou representantes para acompanhar a operação. Os policiais o levaram para a sede da PF, na Região Portuária da capital fluminense. Ele já sofreu indiciamento por lesão corporal contra uma ex-companheira. Posteriormente, a Justiça do Rio acabou arquivando o caso por prescrição.
O outro suspeito é irmão do fuzileiro, e não teve a identidade revelada. Os policiais executaram sua prisão na Vila Clementino, bairro nobre da Zona Sul da cidade de São Paulo. Ambos devem passar por audiência de custódia nesta tarde.
Fonte: Rede Brasil Atual
