A jornada de Fernanda é uma história que transcende fronteiras geográficas e sociais, enraizada em valores universais de respeito, igualdade e justiça. Nascida em São Caetano do Sul, São Paulo, no coração do Brasil, Fernanda foi criada em um ambiente onde a diversidade cultural e a luta por uma vida melhor eram partes integrantes do tecido social. Quedou-se moradora da cidade de Mauá durante 37 anos, onde viveu grande parte de sua vida.
Desde cedo, Fernanda foi inspirada pelos valores de honestidade e trabalho árduo transmitidos por seus pais, nordestinos que migraram em busca de oportunidades. Esses valores moldaram sua ética de trabalho e sua determinação em fazer a diferença no mundo.
Ao longo de sua jornada, Fernanda enfrentou desafios pessoais e profissionais, desde sua luta como mãe solo até sua batalha como defensora dos direitos das mulheres vítimas de violência. Sua experiência como jornalista e ativista a levou a se envolver em uma variedade de causas, desde a inclusão de pessoas com autismo até o ativismo em prol das pessoas com deficiência (PCD).
Fernanda também desbravou o terreno desafiador da política como mulher, enfrentando estereótipos de gênero e lutando por igualdade de oportunidades e representação. Sua incursão na política não foi apenas uma busca por poder, mas sim uma busca por justiça e representação para aqueles que muitas vezes são marginalizados e sub-representados na esfera política. Sua luta resultou em perseguição política, violência e assédio moral e sexual, mas ela não se intimidou. Pelo contrário, permaneceu firme em suas convicções, defendendo o futuro de sua filha e de todas as crianças, sem jamais se curvar à adversidade.
Além disso, como mãe neurodivergente, Fernanda enfrentou uma jornada única, lutando não apenas contra os desafios comuns da maternidade, mas também contra as complexidades adicionais impostas pela neurodiversidade. Cada dia era uma batalha para garantir que sua filha recebesse o apoio e as oportunidades que merecia, enfrentando sistemas muitas vezes despreparados para acolher a diversidade. Ela se tornou uma defensora combativa pelos direitos das pessoas neurodivergentes, lutando por uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos, independentemente de suas diferenças. Fernanda também lutou contra o preconceito e a discriminação, promovendo a aceitação e a igualdade para todos.
Ser mãe neurodivergente exigia de Fernanda um nível de coragem e resiliência extraordinários. Ela vivenciou momentos de profunda dor e frustração, mas também experimentou um amor e uma alegria inigualáveis ao ver o crescimento e as conquistas de sua filha. Sua jornada foi marcada por noites insones, preocupações incessantes e uma força inesgotável que a impulsionava a continuar lutando.
Fernanda personifica a frase “Toda mãe é Rainha”, pois em sua jornada ela mostrou não apenas resiliência, mas também compaixão, liderança e um compromisso inabalável com o bem-estar de sua filha e de sua comunidade.
Fernanda expressa profundo agradecimento aos professores que marcaram e inspiraram sua jornada, guiando-a com sabedoria e incentivando seu amor pelo conhecimento. Suas palavras e ensinamentos continuam a ecoar em sua vida, impulsionando-a a seguir em frente com coragem e determinação. Além disso, Fernanda também reconhece o apoio inestimável do grupo Mães Solidárias, cuja solidariedade e compreensão foram uma fonte de conforto e força durante os momentos mais desafiadores de sua jornada como mãe. Este grupo de mulheres incríveis foi um pilar de apoio, fornecendo um espaço seguro para compartilhar experiências, buscar conselhos e encontrar a coragem para continuar.
A história de Fernanda é um lembrete poderoso de que, mesmo nas situações mais desafiadoras, o amor e a determinação podem nos guiar rumo à luz. Ela é um exemplo de como a força de uma mãe, combinada com a paixão por justiça e igualdade, pode transformar o mundo ao seu redor.
