Toda população brasileira está consternada com as ocorrências climáticas no estado do Rio Grande do Sul, no sul do país. É triste ver noticiários relatando a tragédia que assola aquela população em seus diferentes níveis sociais e humanos. As vidas perdidas até agora sem falar na quantidade de pessoas desaparecidas, poderá crescer enormemente após as águas baixarem totalmente e as buscas reiniciarem até pelo fato da retomada da reconstrução das cidades afetadas. Ninguém, em sã consciência, poderia prever a catástrofe que estava por vir e consequentemente não foi possível organizar a evacuação das áreas que teriam maior grau de ocorrência. O país, através dos meios institucionais legais bem como de organismos sociais de ação social, se mobilizou para que os auxílios às famílias afetadas ocorressem com urgência, mas diante das constantes dificuldades para acesso às localidades afetadas, tal auxílio tem demorado muito. Fato importante a registrar é, mais uma vez, a disposição do povo brasileiro, em suas diversas regiões, ajudar o povo gaúcho enviando alimentos, vestuário, roupas de cama, de banho, material de higiene pessoal, material de limpeza, entre tantos outros como por exemplo “brinquedos” que possam amenizar a dor da criança que passa por essa tragédia. O povo brasileiro vem dando, novamente, sinal de que é humano, se preocupa e ajuda seu irmão sempre que precisa. Como sempre, também é assustador que a sociedade brasileira tome ciência de fatos como “saques, roubos, destruição de abrigos, entre outros” que afetam o sentimento humanitário existente na reconstrução material e humano da população gaúcha das áreas afetadas. Felizmente, os gestos de generosidade e apoio material e psicológico à população impera para apoio de um povo que vem sofrendo a bastante tempo e quanto mais sofre tenta se reconstruir porque ama sua cidade, seu estado e também seu país. O governo federal, bem como o governo estadual e os governos municipais devem se unir em um só propósito: “Reconstruir os lugares e, principalmente, as vidas de quem sofreu”. Nesse momento de dor da população gaúcha todo o Brasil deve agir e gritar: “Eu Sou Gaúcho”.
Lamartine Dourado
Economista e Consultor Tributário
