Quando a lei que caracteriza o “feminicídio” foi proposta, alguns homens tentaram minimizar a gravidade, falando em simples homicídio. Mas a verdade é que nenhum homem morre por ser homem, enquanto mulheres são vítimas simplesmente por serem mulheres, sem terem cometido nenhum crime. Apesar dos avanços nos direitos das mulheres, ainda há muito a ser feito.
É crucial que trabalhemos para ampliar as políticas públicas voltadas para incentivar a participação das mulheres na vida política, não apenas para preencher cotas, mas para garantir uma representação efetiva e igualitária. Nosso direito à participação no processo eleitoral é legítimo e fundamental para mudar a realidade atual em Mauá e garantir a igualdade de gênero.
Devemos nos unir como comunidade mauaense e desafiar a predominância masculina. Não podemos mais ser vistas como seres frágeis ou secundárias. Desde que conquistamos o direito ao voto em 1932, é hora de mostrar que somos capazes de ocupar espaços de poder, inclusive na câmara municipal.
Como mulher, negra, mãe, educadora e ministra da palavra, convido todas as mulheres guerreiras de Mauá a se juntarem a nós. Chega de silêncio. Chega de aceitar uma realidade injusta e desigual. É hora de agir, de lutar e de fazer a diferença. Juntas, podemos construir um futuro mais justo e igualitário para todas nós.
Pro Lau
