Quando nós, mulheres, decidimos nos posicionar na política, somos frequentemente confrontadas com tentativas de silenciamento. Desde os velhos estereótipos que insistem em relegar-nos à cozinha ou ao fogão até os mais sutis, porém igualmente prejudiciais, esforços para nos calar quando ousamos ocupar espaços de poder.
É como se, ao demonstrarmos que nosso lugar também é nas câmaras municipais, fôssemos prontamente interrompidas e desconsideradas. Somos muitas vezes vistas como seres frágeis, incapazes de agir por conta própria. No entanto, quando revelamos nossa verdadeira potência, nosso conhecimento e nossa força, somos alvo de retaliação.
A morte trágica de Marielle Franco, uma mulher negra, guerreira, que ousou confrontar poderosos interesses em uma câmara municipal, é um exemplo chocante desse padrão de silenciamento. Marielle foi brutalmente calada, mas seu legado de resistência ecoa em cada uma de nós.
Não precisamos nos encaixotar em estereótipos ultrapassados. Temos o direito e o dever de ocupar nosso lugar de fala na sociedade. É hora de nos unirmos, mulheres guerreiras, em uma rede de sororidade e apoio mútuo. Juntas, podemos superar qualquer obstáculo.
Conte comigo, juntas, somos mais fortes.
Pro Lau
