Lamartine Dourado
Pesquisas visando eleições para prefeituras no Brasil começam a sinalizar tendências de votação, mas como, tradicionalmente, existe muito cuidado de agentes políticos em afirmar ações e estratégias que possam interferir no objetivo eleitoral. Do conhecimento de grande parcela da população, o PT – Partido dos Trabalhadores, que tem tradição em promover prévias internas para definição de candidatos majoritários, teve sua pior crise eleitoral já em 2018 quando perdeu a eleição presidencial para Jair Bolsonaro – PL e também perdeu muitos governos estaduais, bem como cadeiras de deputados. Posteriormente em 2020 viu “minguar” o número de prefeituras no Brasil e principalmente no estado de São Paulo. Também perdeu na região do grande ABC, berço político do petismo, ao emplacar, nas eleições de 2020, somente 02 prefeituras com os atuais prefeitos Marcelo Oliveira – PT Mauá e José de Filpipi- PT Diadema. Mesmo vitorioso nas eleições presidenciais de 2022 contra o ex presidente Bolsonaro – PL os líderes do partido tendem a aliar-se com partidos de centro, centro esquerda e partidos de esquerda com objetivo de ocuparem novamente os antes conquistados. Quando se fala em “homens e partidos” fala-se também de “partidos e políticos” pois as conversas locais objetivam a melhor política local que, muitas vezes, confundem-se “Partidos e Políticos”. Ao se estudar governabilidade nota-se que princípios partidários distanciam de práticas legislativas onde o político fica limitado a editar, e propor, leis com nomes de rua e limpeza de vielas e córregos. Portanto, avaliações preliminares são conduzidas conforme resultados de pesquisas pré eleitorais onde “chefes de executivo” tem sido surpreendidos com resultados, mesmo quando suas ações chegam às portas da população. Casos mais recentes ocorreram nas cidades de Mauá e Rio Grande da Serra onde resultados de pesquisas pré eleitorais colocam o prefeito Marcelo Oliveira – PT e Penha Fumagali – PSD atrás nas pesquisas diante de seus “possíveis adversários” em Outubro de 2024 causando preocupação nos núcleos políticos. Apesar das articulações de apoio às chefias dos executivos observa-se que as relações com a população ainda carecem de maior aproximação. Assim, a história vem indicando que “nem sempre Partidos e Políticos falam a mesma língua”. É aguardar futuras parcerias!!
Lamartine Dourado
Economista e Consultor Tributário
