Na sessão realizada hoje na Câmara Municipal de Mauá, uma importante decisão foi tomada em relação ao destino político do ex-prefeito Átila Jacomussi. A votação das contas referentes ao ano de 2019 do ex-gestor foi adiada por três sessões, o que coloca em xeque a elegibilidade de Átila para futuros pleitos.
A proposta de adiamento por dez sessões, apresentada pelo pai do ex-prefeito e atual vereador, Admir Jacomussi, alegava que Átila não teve acesso pleno ao direito de defesa. No entanto, após deliberação, a Câmara chegou a um consenso para estender o prazo de decisão para três sessões, marcando o julgamento para o próximo mês de dezembro.
É importante ressaltar que o parecer independente emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi desfavorável, apontando o aumento da dívida durante o mandato de Átila Jacomussi, além de problemas relacionados a precatórios.
Conforme apurado pelo Diário do Grande ABC, os vereadores Zé Carlos Nova Era e Sargento Simões, ambos do PL, estariam supostamente mobilizando esforços para reverter o parecer do TCE. Contudo, o vereador Simões negou tal informação.
A possibilidade de a Câmara acatar o parecer do TCE implica em um sério risco para Átila Jacomussi, já que poderia ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa. Caso isso ocorra, sua participação nas eleições municipais de 2024 ficaria inviabilizada, marcando um capítulo crucial na trajetória política do ex-prefeito.
O cenário político em Mauá se mantém tenso, com a decisão adiada e a incerteza pairando sobre o futuro político de Átila Jacomussi, que aguarda, junto à comunidade, os desdobramentos dessa votação decisiva.
