É notória insatisfação da população em relação aos efeitos causados pelas chuvas e vendavais da última sexta feira (03/11) onde muitas cidades da região metropolitana, com maior gravidade na capital paulista, sofreram com queda de árvores, telhados, estruturas metálicas, entre tantas outras circunstâncias acarretando falta de energia em muitos lugares. O que se discute nesse momento são as limitações que a operadora de energia tem apresentado para restabelecimento da energia para muitas localidades da cidade de são Paulo, bem como da região metropolitana. Há muito se questiona os resultados da privatização de serviços públicos pois  a sociedade tem sofrido com aumento das tarifas e, ao mesmo tempo, redução da qualidade dos serviços. A população está revoltada com o tratamento recebido da concessionária e falta de luz em diversos bairros, até porque a sensação de perda ou prejuízo, até de vidas, é constante devido ao não cumprimento das normas que regem as concessões. Tem-se acompanhado relatos e fatos de pessoas, “dependentes de equipamento de respiração”, não tiveram energia restabelecida e é fundamental para o funcionamento. É importante avaliar os “limites para concessões de serviços essenciais como água, luz, gás natural, inclusive saúde” pois com a priorização do lucro que as empresas buscam, vê-se que a maior perda é, justamente, da população, até porque os registros tem mostrado o lado frágil dessa relação empresas, serviço e resultado. Muitas mobilizações tem ocorrido em diversos bairros da capital paulista, algumas com excessos contra equipes da concessionária, equipes estas de trabalhadores que cumprem ordens de seus superiores. Por mais que exista uma falha nas relações comerciais entre consumidores e prestadores de serviço na oferta de energia há que se respeitar as competências e limitações de trabalhadores da empresa pois estes sofrem limitações para desempenharem suas funções. Portanto, é primordial o controle dos ânimos em mobilizações com interrupção de trânsito e, até queima de objetos para impedir a circulação de veículos. Assim os problemas no fornecimento de energia continuam e “Todos Ainda Estão Sem Luz”!!

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário