Em outros momentos a vinda do presidente Lula em Mauá, em ano eleitoral local, seria “quase impossível”. Mas os municípios do Brasil estarão fervendo em 2024 por conta da troca, ou manutenção, do cargo de “chefe” do poder executivo municipal. Pois bem, circulou em jornal regional à poucos dias uma pesquisa eleitoral elaborado pelo Instituto Paraná Pesquisa, reconhecida pelo seu grau de proximidade dos resultados pelo Brasil afora. É claro que os resultados apresentados, estatisticamente refletem momento, está criando um tremendo mal estar no “staff” do prefeito Marcelo Oliveira – PT. Sua posição ficou bem desconfortável (só 20%), diante de seu maior adversário político, o deputado estadual, e ex prefeito, Átila Jacomussi – SD (com 40%). Quando se fala da presença ou não do presidente, e líder máximo do petismo, Luís Inácio Lula da Silva – PT na campanha de Marcelo Oliveira – PT é porque tradicionalmente a Região do Grande ABC já foi o “berço do sindicalismo” e do petismo, visto que os trabalhadores já conquistaram muitos avanços nas lutas trabalhistas. É de se registrar que uma pesquisa retrata momento, mas a curva de análise não é agora e sim nas eleições de 2022 quando houve “teoricamente” uma prévia da disputa em 2024 pois Marcelo Oliveira – PT jogou “todas as suas fichas” para emplacar o deputado estadual Romulo Fernandes – PT no momento em que o ex prefeito Átila Jacomussi – SD também disputava cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo e representarem Mauá. A diferença de votos do ex prefeito Átila Jacomussi – SD sobre Romulo Fernandes – PT,  indicado do atual prefeito, sinalizou a força de Átila, mas o sinal foi menosprezado por pessoas próximas à Marcelo, PT. O Jornal Tempo Real chegou a registrar matéria nesse sentido mas também sofreu críticas. Então fica a reflexão acerca da importância ou não que se dará, daqui por diante, da capacidade eleitoral do ex prefeito e a força do atual prefeito, mesmo com apoio do presidente Lula e os projetos de crescimento como “PAC-2” ou “Minha Casa Minha Vida”. O prefeito Marcelo poderá chamar seu grupo político e faze-lo entender que desde 2004, Mauá “não teve reeleição de prefeito”. Fica a dica!!

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário