SABESP alega ‘manutenção emergencial’; já os moradores questionam a lentidão do trabalho e a falta de apoio da Companhia
No decorrer da noite da última quinta-feira, residentes da Rua Argentina, localizada na região do Parque das Américas em Mauá, depararam-se com uma situação desagradável. Ao abrir as torneiras em suas casas, foram surpreendidos por água de coloração turva e odor repulsivo. Essa ocorrência inesperada não apenas gerou incômodo, mas também resultou em danos aos moradores, que foram privados do abastecimento de água sem aviso prévio.
O inconveniente vivenciado pelos moradores agravou-se à medida que procuraram esclarecimentos por cerca de 40 minutos junto às equipes responsáveis pelo fornecimento de água na região. Ao contatar a empresa BRK, uma das principais prestadoras de serviços de saneamento básico, foram instruídas a procurar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp.
Segundo relatos, apenas alguns fluxos de água limpa conseguiram emergir das torneiras por volta das 16h30 do mesmo dia. Além disso, o registro responsável pelo controle do fluxo hídrico não apresentou qualquer sinal de funcionamento, agravando ainda mais a situação. Mesmo após a promessa da companhia de enviar profissionais para efetuar a limpeza, os vizinhos de Fátima continuam enfrentando o problema de contaminação em suas caixas d’água.
Em nota, a BRK alega responsabilidade da SABESP na distribuição e abastecimento de água potável, já a SABESP, indicou que ocorreu uma manutenção emergencial na região do Parque das Américas, que obrigou a realização de uma pesquisa para identificar a origem do vazamento, sendo reparado ainda na tarde do dia 17.
