Lula e a Selic!

Poderíamos estar discutindo temas muito mais interessantes como, por exemplo, “Reforma Tributária e Arcabouço Fiscal”, questões voltadas à emprego, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, incentivos à pequenos produtores ou até reforma ministerial. Mas o que se vê? Manchetes diárias nos meios de comunicação ou redes sociais. O “mocinho” Roberto de Oliveira Campos Neto, um economista brasileiro e presidente do Banco Central do Brasil, órgão responsável pelo equilíbrio da política monetária e sistema financeiro. Ainda, o Banco Central é um órgão “autônomo” e, com base nisso, pode recomendar “aumento, manutenção ou queda da Taxa de Juros (SELIC)” ao CMN – Conselho Monetário Nacional. Registra-se que a demanda feita pelo atual presidente é para baixar a Taxa Básica de Juros, hoje em 13,75%, e incentivar o mercado produtivo. Roberto Campos Neto, costuma dizer: “o que eu posso dizer, de uma forma geral, é que o país está comemorando uma inflação mais baixa e que, em parte, é um trabalho que o Banco Central fez. O país está comemorando os juros futuros estarem caindo e isso uma parte grande é trabalho do fiscal do governo, e a gente tem elogiado, e uma parte o Banco Central também tem feito”. Quando o presidente do BC entende que pode baixar inflação ele penaliza empresários que não conseguem financiamentos, para expandir parques industriais, e gerar empregos. Vai contra um governo que sinaliza proteção ao empresário, geração de renda e menor desigualdade social. Campos Neto é criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e aliados, por entenderem ele não tem a vivência de governo social. Lula afirma: “é inadmissível que o país esteja com uma taxa básica de juros desde agosto de 2022, em 13,75% ao ano. Vê-se uma “queda de braço” de Campos Neto – BC com o presidente Lula – PT pois o Copom (Comitê de Política Monetária) pretende manter a Selic no mesmo patamar contrário aos sinais de crescimento da economia, queda da inflação e diminuição da taxa de desemprego. Portanto o “indicado Bolsonaro” como presidente do Banco Central criando dificuldades para o empresário brasileiro, e fortalecendo especulação financeira com Taxa Selic em 13,75% ao ano. Aguardem, a sociedade ainda vai ver a “quebra de braço” LULA x Campos Neto – BC.

Lamartine Dourado

Economista e Consultor Tributário

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