A arrogância do ex presidente Jair Messias Bolsonaro – PL poderão ser fatais para pretensões políticas dele. Não foi por falta de aviso, pois amigos políticos, e pessoais, tentaram conter falas de Bolsonaro enquanto “mandatário do Brasil” entre 2019 e 2022. Parte da população o tinha como liderança e representante de grupos “radicais de direita”. Em diversas manifestações, o ex presidente Bolsonaro, dava sinais de que “as quatro linhas” significavam seus interesses sobrepondo aos preceitos legais até então existentes. Havia uma confusão na mente do ex presidente pois não sabia separar atos de “uma pessoa e atos de uma instituição”. A figura institucional de um presidente deve estar alinhada aos protocolos institucionais exigidos para o do cargo máximo da nação. Assim, inicio-se no dia 27/06, no TSE – Tribunal Superior Eleitoral), a leitura do relatório do ministro Benedito Gonçalves que indica voto pela “inelegibilidade de Bolsonaro por período de 08 anos, a contar das eleições de 2022. Com isso Bolsonaro só poderá, caso condenado, se candidatar a partir de 2031. Em um dos trechos do voto o ministro relator afirma: “O Tribunal Superior Eleitoral se manterá firme em seu dever de, como órgão de cúpula da governança eleitoral, transmitir informações verídicas e atuar para conter o perigoso alastramento da desinformação que visa desacreditar o próprio regime democrático”. Esta fala está em consonância com diversas críticas de parte da sociedade contra as investidas de Bolsonaro – PL descredenciando o “sistema eleitoral brasileiro”. Portanto, Bolsonaro sabe que suas chances de escapar da condenação é pequena, tanto que Waldemar da Costa Neto, presidente do PL – Partido Liberal está empenhado em “blindar” Bolsonaro. Hoje, o ex presidente não tem voz nem expressão frente às mídias de comunicação, enquanto sua esposa Michele Bolsonaro – PL tem assumido papel de liderança na tentativa de tirar o foco das derrapadas de Bolsonaro. Dessa feita, cabe ao partido encontrar formas de conter o ex presidente se pretendem se manter como liderança no congresso. Já se dizia: “a arrogância é veneno que mata” Triste Fim!!
Lamartine Dourado
Economista e Consultor Tributário
