Margareth Menezes assume retomada do Ministério da Cultura. ‘Nós merecemos’

Nova ministra criticou Bolsonaro por ter transformado o Minc em secretaria do Turismo: “Desmonte da Cultura trouxe muita dor”. Ela também expôs plano de relacionar a cultura com outras áreas sociais

A artista e ativista Margareth Menezes assumiu nesta segunda-feira (2) o cargo de ministra da Cultura do governo Lula, em cerimônia que ocorreu no Museu da República, em Brasília, e contou com a participação da primeira-dama, Janja da Silva. Em discurso repleto de referências à cultura popular, ela criticou o governo anterior, falou das consequências da extinção do ministério para os produtores de cultura e os impactos da pandemia de covid-19. “O desmonte não trouxe só consequências econômicas, mas também muita dor.”

A pasta foi recriada por Lula, depois de ter sido reduzida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro a uma secretaria especial do Ministério do Turismo e nomear responsáveis pelo setor nomes como os de Mario Frias e Regina Duarte. Margareth destacou a importância da área para o desenvolvimento socioeconômico do país. 

“A arte e o artista passarão a ser vistos como algo ainda maior. Precisamos voltar a ser respeitados e colocar o ministério na afirmação dessa grandeza. Desenvolvimento social sem cultura é assistencialismo. Todas as outras áreas precisam da cultura para serem elas mesmas. Vimos o desmonte perverso de nossas políticas culturais. Vencemos, o Minc está de volta”, disse a cantora e ministra, nascida em Salvador.

Cultura para sempre

Margareth Menezes disse que “nunca mais” a pasta deixará de ser ministério. “Nós merecemos o nosso ministério. O Brasil tem uma das mais ricas, potentes e respeitadas forças de produção cultural do mundo. Que o nosso Minc nunca mais desapareça.”

Fonte: Rede Brasil Atual

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