Neste 07 de Setembro de 2022 o Brasil completou 200 Anos (02 Séculos) de sua independência. A comemoração tradicional com estudantes, corpo militar e participação popular tem os desfiles militares e seus ornamentos de defesa (ou guerra) como centro. São apresentações ordenadas e bem treinadas para criar impacto visual nos olhares de crianças, jovens e adultos que respeitam a ordem democrática. Exceto os anos de 2020 e 2021, devido a pandemia do coronavírus, as apresentações e presença de público não ocorreram para o bem do povo. Tudo estaria dentro da “ordem e progresso” se o governo brasileiro não tivesse se “apropriado” do momento nacional para manipular as comemorações da “Independência do Brasil” de forma tão aberta e transformar em ato político. O que se viu ao longo dos dias foi a dedicação do governo federal em mobilizar os adeptos de uma política extremista e separatista, onde só haveria espaço para uma parcela da sociedade. O presidente Bolsonaro, e seus financiadores de campanha organizaram a mais triste ação institucional que um governo já executou. Muito se fala que o formato das comemorações de 07 de Setembro de 2022 deveria ser “um marco na história” pois o Brasil estaria completando 200 Anos de Liberdade em pleno “regime democrático”. Mas não é o especialistas em política e ciências sociais falam. Houve-se termos como “se apropriou das cores do Brasil”, “sequestrou o sentido cívico popular”, “desrespeitou o presidente de Portugal”, “priorizou um empresário investigado”, “quebrou a tradição ao colocar tratores no desfile”, além de incentivar grupos organizados à criticar as instituições legais e democráticas. Claramente se vê “A Liberdade Sequestrada” por um grupo organizado e infiltrado no poder em 2018 após um forte apelo popular e um movimento jurídico que hoje se vê completamente desacreditado. Assim, mais uma vez, a sociedade se vê discutindo um fato sem um real sentido institucional, ou seja, baseado em bravatas!!