Ter ou não ter um carro, eis a questão: é preciso colocar na ponta do lápis o IPVA, gastos com combustível, manutenção, seguro, pedágio… Enfim, há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.
Mas, ora essas, um dramaturgo do porte de William Shakespeare quer ter a comodidade de dirigir o próprio automóvel para ir ao teatro ou, quem sabe, curtir um dia ensolarado no reino da Dinamarca. E agora?
Bem, esse não precisa ser um dilema de vida ou morte. Hoje, é perfeitamente possível usar um serviço de assinatura de carro — uma espécie de aluguel turbinado, digamos. Ao escolher um plano longo, a partir de 12 meses, os custos ficam bem menores.
É claro que é preciso ficar atento a algumas questões: gastos com combustível, pedágio e reparos de pequeno porte ainda ficam na sua conta; há uma franquia de quilometragem a ser acertada previamente; e há uma multa salgada em caso de rescisão prévia.
Dito isso, essa modalidade está ganhando cada vez mais adeptos. Romeu e Julieta vão visitar a família todo fim de semana graças à assinatura do carro; Otelo viaja por Veneza com o automóvel alugado; e o príncipe Hamlet… bom, ele está ocupado refletindo sobre outras coisas.
